“Se a humanidade não tivesse amor, sentir-se-ia roubada, deserdada e desgraçada. O amor será seguramente o culto da humanidade futura. Hoje em dia o homem necessita para poder lutar. Viver, trabalhar e criar, sentir-se afirmado, reconhecido. O que se sente amado sabe que há alguém que reconhece a sua personalidade, em todo o seu valor, e, precisamente pela consciência de se sentir afirmado, nasce a suprema alegria de viver. Mas, que este reconhecimento do eu, esta vitória sobre o fantasma ameaçador da solidão moral, não se pode alcançar, de modo algum, com a satisfação brutal do desejo fisiológico.”
KOLLONTAI, Alexandra. A nova mulher e a moral sexual. São Paulo: Global, 1982.
“Tua falta é o limite
onde tudo morre antes
branco do papel sulfite
silêncio do alto falante”.
Celso Viáfora
“Por todo o caminho, te levo comigo
como quem arranca um punhado de mato
e põe no bolso
só para sentir a raiz entre os dedos”.
Kátia Borges
“Desde que eu conheci você
sinto como se estivesse andando
com pequenas asas nos meus sapatos
como se meu estômago estivesse
cheio de borboletas”.
Afonso Romano de Sant’Anna
“Morro um pouco cada vez que te digo adeus”
Paulo Lima Buenos
“O verdadeiro amor não existe enquanto não existir liberdade”.
Swami Vivekananda
“Eu vi teus olhos. Tinham paz, não mentiam. Eu senti tua mão sobre minha fronte. Se juntar toda a força do mar com a suavidade das nuvens; ainda assim não poderei descrever teu toque. Me senti como uma folha tremendo em mãos de um furacão”.
Bhagwan Shree Rajneesh – “A semente de mostarda”
“De quando estive louco ainda conservo...
um plano detalhado do inferno,
um céu com piranhas e goteiras,
um prontuário na delegacia,
um frasco com pílulas de cores,
a carta com a qual te despedias,
remédios vários contra o mal de amores”.
Serrat
“O coração tem domicílio no peito.
Comigo a anatomia ficou louca.
Sou todo coração”.
Maiakovski
“Não exijas mais nada.
Não desejo também mais nada,
só te olhar, enquanto a realidade é simples,
e isto apenas”.
Mario de Andrade
“Insiste, sim. Um amor impossível pode ser amanhã”.
Ângela Melim
“Tivesse eu os tecidos adornados do céu, ornamentos com luzes d’ouro e prata... Os tecidos azuis, indistintos e escuros da noite, a luz e os meio-tons, espalhá-los-ia a teus pés... Mas eu, sendo pobre, tenho apenas meus sonhos, espalhei-os, então, a teus pés; pisa com delicadeza, pois caminhas sobre meus sonhos”.
William Butter Yets
“Duas folhas na sandália, o outono também quer andar”.
Paulo Leminski
“O amor é quando a gente mora um no outro”.
Mário Quintana
“O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição”.
Aristóteles
“Longe de ti são ermos os caminhos
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...”
Florbela Espanca
“A covardia é assunto dos homens, não dos amantes. Os amores covardes não chegam a amores, nem a histórias, ficam por aí. Nem a lembrança os pode salvar, nem o melhor orador conjugar”.
Silvio Rodriguez
“Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã...”
Lenine
“O chão é cama para o amor urgente,
amor que não espera ir para a cama.
Sobre tapete ou duro piso,
a gente compõe de corpo e corpo a úmida trama.
E para repousar do amor, vamos à cama.”
Drummond
“Não existe surpresa mais mágica que a surpresa de a gente se sentir amado. É como o dedo de Deus nos tocando no ombro.”
Charles Morgan
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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.
RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.