“Havia um país chamado Brasil; mas absolutamente não havia brasileiros”.
SAINT-HILAIRE, Auguste de (1833); citado por MATTOS, Ilmar Rohloff. O tempo Saquarema. A formação do Estado Imperial. São Paulo: Hucitec, 1990, p. 103.
“Governo, Trabalho e Desordem – os mundos constitutivos do Império do Brasil . . .”
MATTOS, Ilmar Rohloff. Op. cit. p. 116. Segundo nota de roda-pé do autor “. . . a sugestão dos três mundos nos foi dada pelo artigo de Antônio Cândido – “Dialética da malandragem” (Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. S. Paulo, 1970, n° 8, pp. 67-92), tendo tido um primeiro desenvolvimento em I. R. de Mattos e M. A. R. de Carvalho – A Polícia e a força policial no Rio de Janeiro . . .”, Rio de Janeiro, 1981.
“[Descrição geográfica do Brasil:] Situação astronômica: está situado no mundo da lua, a 38 graus a sombra, pelo meridiano do Rio de Janeiro, apenas no verão. Limites: ao sul, o Borges de Medeiros; a leste, o cabo submarino; a oeste, o Acre; não tem norte. Superfície: foi sempre um país muito superficial, em tudo. População: maior do que a da Argentina e fortemente camuflada. Estreitos: o canal do mangue e o cérebro do sr. Marcolino Barreto. Montanhas: O Monte Pio, na burocracia; o Monte Líbano, habitação do bode preto. O ponto culminante do Brasil é o sr. Rui Barbosa”.
FRADIQUE, Mendes; citado por SALIBA, Elias Thomé. “A dimensão cômica da vida privada na república”; in: NOVAIS, Fernando A. (org.). História da vida privada no Brasil. Vol. 3 (4 vol.) São Paulo: Companhia das Letras, s/d., pp. 298 e 299.
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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.
RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.