Arquivo de sistematização de conteúdos
Bibliografia da aula:
Leitura obrigatória:
TILLY, Charles. Coerção, capital e estados europeus – 990-1992. São Paulo: EDUSP, 1996, pp. 89-122 (“As cidades e os Estados europeus”).
Leitura complementar:
ARRIGHI, Giovanni. O longo séc. XX. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: UNESP, 1996, pp. 87-130 (“A ascensão do capital”).
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII – O tempo do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2009, pp. 78-156 (“Na Europa, as economias antigas de dominação urbana: antes e depois de Veneza”)
DELUMEAU, Jean. A Civilização do Renascimento. Vol. 1. Lisboa: Estampa, 1994, pp. 217-246 (“Um primeiro capitalismo”).
Contribuições do docente ao tema:
ZAGNI, Rodrigo Medina. Vanitas: imagens e alegorias da morte na aurora da Era Moderna; mimeo, 2015.
Materiais complementares:
Vídeos:
Entrevista: “Concepts and state formation”, Charles Tilly; por Daniel Little, University of Michigan, dez. 2007.
Conferência: “Genova, il Mediterraneo e Fernand Braudel” (em italiano), Maurice Aymard, Palazzo Ducale, Abr. 2015.
Documentário: “Fernand Braudel et le histoire”, Série “Signes des temps”, Institut National de l’audiovisuel”, Paris, Out. 1972.
Proposta de atividade:
Após estudo dos conteúdos que constituem esta aula, proceda da seguinte forma:
1- Leia o texto "Vanitas: imagens e alegorias da morte na aurora da Era Moderna" (ZAGNI, Rodrigo Medina), com o objetivo de apreender os significados do "Vanitas", as alegorias da morte na pintura de natureza-morta.
2 - Escolha uma das três imagens abaixo:
Bernardo Strozzi, "Old woman at the mirror", Museu Pushkim, Moscou, 1615
Bartolomeo Ligozzi, "Memento Mori", Itália, séc. XVII.
Luigi Miradori, "A Vanitas scene with a Sleeping Child", Itália, séc. XVII.
3 - Faça uma análise sobre os elementos que puder observar na imagem que escolheu, tentando demonstrar os valores vigentes em um primeiro Renascimento em sua forma italiana, sobretudo o conflito entre as morais dominantes ainda medievais e os nascentes valores capitalistas.
A proposta é a de decifrar as críticas, ocultada em símbolos, que os pintores empreendiam aos valores de uma sociedade que se decompunha, reproduzidos de maneira codificada por meio de objetos aparentemente aleatórios, convertidos em símbolos.
IMAGEM 1 - Bernardo Strozzi
MAGEM 2 - Bartolomeo Ligozzi
IMAGEM 3 - Luigi Miradori
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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.
RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.